A verdadeira vida é espiritual, visto que todos são espíritos, embora encarnados, enquanto que a matéria é ilusória, passageira, de duração relativamente efêmera e de valor secundário. — Luiz de Souza

Sendo parte de um todo, mas absoluto em si – Por Luiz de Souza

Não há quem não tenha motivos para ser grato a alguém por alguma coisa. A vida é de intercâmbio permanente. Ninguém vive inteiramente só. Uns e outros se valem, mutuamente, em todos os momentos. Há uma conjugação de esforços para o alcance de cada objetivo.

Isoladamente, cada ser é uma ínfima fração do todo, e somente este é que é absoluto. Nas correlações entre si dessas ínfimas partes fracionárias, nas solicitações mútuas que essas partes reclamam, está o princípio básico da solidariedade e de confraternização. Logo, ninguém pode prescindir da colaboração forçada, no seio da atividade humana. Dessa colaboração surgem, para todos, os momentos de gratidão. Não deveria haver quem não experimentasse essa ventura, a ventura de ser grato pela demonstração de um gesto solidário, fraterno, amigo, impregnado da essência do amor espiritual.

Os adeptos da espiritualidade são eternamente gratos por esses conhecimentos, por haverem ganho passos à frente sobre a realidade da vida, esclarecimentos a respeito da maneira mais correta de agir ou proceder, não só no trato dispensável a terceiros, como em relação à conduta própria. O ser bem esclarecido libertou-se das ilusórias lendas religiosas e emancipou-se das opressões materialistas. Com esta compreensão, a gratidão se revela em estado permanente na alma.

Sendo parte de um todo, mas absoluto em si – Por Luiz de Souza

Fonte: Livro A Felicidade Existe